Data: 30-08-2012
Criterio: B1ab(i,ii,iii)+2ab(i,ii,iii)
Avaliador: Eduardo Pinheiro Fernandez
Revisor: Tainan Messina
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
Gaylussacia oleifolia é endêmica dos Campos Rupestres e bordas de matas de galeria ocorrentes na Serra do Cipó, no estado de Minas Gerais. A espécie apresenta distribuição restrita (EOO=3.620,82 km²; AOO=52 km²) em fitofisionomias que sofrem com a incidência de incêndios frequentes e que foram historicamente suprimidas por atividades antrópicas. Extensas porções de Campos Rupestres no estado estão sendo convertidas em áreas para pecuária e extração de minérios e sofrem os impactos de turismo desordenado. A espécie, apesar de bem representada nos herbários, tem distribuição pontual e as coletas mais recentes foram realizadas na mesma localidade. Potencialmente ocorre dentro dos limites do Parque Nacional da Serra do Cipó (SNUC), mas não há confirmação. Pelos motivos expostos, G. oleifolia foi considerada "Em Perigo" (EN).
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Gaylussacia oleifolia Dunal;
Família: Ericaceae
Sinônimos:
Espécie endêmica do Brasil, de ocorrência em Cerrado, exclusivamente no estado de Minas Gerais (Kinoshita; Romão, 2012).
Arbusto, árvore, terrícola (Kinoshita; Romão, 2012). Espécies da família Ericaceae apresentam, geralmente, flores bissexuadas (Rapini, 2004). Segundo Rodrigues (2011) a espécie floresce no mês de novembro no Alto do Palácio, Serra do Cipó, Minas Gerais.
1.7 Fire
Incidência
local
Detalhes
Segundo Rodrigues (2011), principalmente a porção sul da Cadeia do Espinhaço vem sofrendo maiores ameaças, em decorrência da conversão das terras para a pecuária associada à prática de queimadas.
1.3.1 Mining
Incidência
local
Detalhes
Segundo Rodrigues (2011), principalmente a porção sul da Cadeia do Espinhaço vem sofrendo maiores ameaças em decorrência da extração de minérios.
1.4.3 Tourism/recreation
Incidência
local
Detalhes
Segundo Rodrigues (2011), principalmente a porção sul da Cadeia do Espinhaço vem sofrendo maiores ameaças, em decorrência do turismo desordenado em conjunto com o desenvolvimento urbano.
1.2.1.2 National level
Situação: on going
Observações: A espécie foi considerada "Deficiente de Dados" (DD) na Lista Vermelha da Flora do Brasil (MMA, 2008), anexo 2.
- KINOSHITA, L.S.; ROMÃO, G.O. Ericaceae in in Lista de Espécies da Flora do Brasil, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB028652>. Acesso em: 04 de Julho de 2012.
- RAPINI, A. Embriófitas, Material Didático, 2004.
- LICLÉIA DA CRUZ RODRIGUES. Beija-flores e Seus Recursos Florais em um Área de Campo Rupestre: Composição de Espécies, Sazonalidade e Rede de Interações. Tese de Doutorado. Belo Horizonte, MG: Universidade Federal de Minas Gerais, 2011.
- MENDONÇA, R.C.; FELFILI, J.M.; WALTER, B.M.T. ET AL. Flora vascular do bioma Cerrado. In: SANO, S.M.; ALMEIDA, S.P.(EDS.) Cerrado: Ambiente e Flora. Planaltina, DF: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados, Ministério da Agricultura e do Abastecimento, p.289-556, 1998.
- MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Instrução Normativa n. 6, de 23 de setembro de 2008. Espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção e com deficiência de dados, Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 24 set. 2008. Seção 1, p.75-83, 2008.
CNCFlora. Gaylussacia oleifolia in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Gaylussacia oleifolia
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 30/08/2012 - 17:18:47